Espero que não se irrite, mas aqui estou novamente com aqueles textos auto-descritivos ou auto-destrutivos dessa vez, quem sabe. E já nem sei se com hífen ou não. Senti necessidade súbita de escrever, só isso... Quem já me leu já me conhece e não precisa ler novamente, ou leia, já que cada vez que sinto essa necessidade é que algo em mim mudou, e não tem nada a ver com hífen. Já não sei se tenho hífen nem sei se ainda me tenho. Andei pensando nesse meu gosto todo muito próprio e muito raro, não o gosto pra quem lambe, e sim o gosto do que gosto.
Gosto de beijo, de abraço, de mordida, de pedaço.
Gosto de uma música meio bossa nova e rock and roll, música medieval, xote, reggae, jazz, blues, surf, alternativo, folk e também não sei o que mais, hoje em dia as influências são tão misturadas que quase tudo se parece, ao mesmo tempo em que é totalmente distinto.
Gosto de aprender, de consumir conhecimento como se fosse doce.
Gosto de doce. Chocolate, sorvete, bolo, confetes, balas, enfim, qualquer coisa que tenha açúcar e morro de medo de um dia ter que retirar isso da minha alimentação. Ao contrário do que possa até pensar, minha educação alimentar é balanceada, é bacaninha!
Gosto de me abrir, de conversar, não que eu seja fofoqueira, aliás, não gosto de falar mal dos outros.
Gosto de falar da gente, de você procuro só falar com você e se falo com estranhos, procuro não citar nomes... de mim falo com quase todo mundo. Confio tanto.
Gosto do ser humano apesar de as vezes ele ser tão podre. Pode até ser tolice, mas vivo em contradição, acho que meu pai deveria confiar mais nas pessoas, ele é tão encucado, ao mesmo tempo em que acho que eu não deveria confiar tanto, sou tão absurda. É tão bom sair cumprimentando todo mundo.
Gosto de mistério, mas por favor, não me deixe sem entender nada quando você cair em contradição, me explique o porque das coisas... não sou tão esperta assim. Diga frases concretas. Não me faça sofrer tanto por não entender sua risada tosca e sem sentido.
Gosto de internet e acho que ando meio viciada.
Gosto de frio e de neve, apesar de nunca ter visto.
Gosto do calor infernal do meu verão.
Gosto do sol das cinco e meia da tarde, e aquele sol das cinco e meia da manhã.
Gosto da lua tanto cheia como vazia, e fico imaginando quanta coisa há no mundo e eu aqui nesse tédio. Então nem sei se mais vazia é ela lá do alto vendo tudo, ou se sou eu lá na rua, vendo nada.
Gosto de observar os detalhes dos azulejos, dos pisos, das toalhas e das mesas.
Gosto de fingir, de fugir, de me pintar, de sumir, ficar no modo invisível, e você pode até desprezar a minha imagem, pois também nunca liguei pra essas bobagens.
Não que eu seja bonita, daquelas belezas que quando chegam "sai de perto", mas gosto de mim assim.
Gosto de conforto, de deitar na cama, na rede, na varanda e não tem problema se estiver tudo jogado no chão. Gosto de deitar no chão.
Gosto de ser provável e de coisas improváveis. Mas agora só acredito, acredito mesmo... quando vejo.
Ando indo e vindo meio triste ultimamente, mesmo que ninguém perceba, talvez seja por causa daquele amor da gente, sei lá. Bate um frio no peito, bate um frio geral... Quem sabe realmente me desamou dando um mero tchau. Me desarmou e tal. Mas não ligo não, afinal o mundo inteiro quer se movimentar.
Quanto ao amor? Novamente não sei.
Não sei se me demoro, se me devoro,
ou se evaporo.
Beijo, Lu.
Tava ouvindo Grupo Rumo, daí me inspirei xD
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