No fim da noite,
o dia recomeça.
No nosso fim,
tem gente que faz festa.
No fim da estação do ano
a fruta não comida,
apodrece.
No fim da estação de trem
a moça esquecida,
estremesse.
No fim do dia
o princípio seria recíproco
se a noite não se refizesse.
E até seria precipício
se afinal alguém soubesse
Que o médico sem tempo, óbvio,
não ve o homem que adoece.
E o homem é ele próprio
doente como a moça,
de quem ele se esquece.
Um comentário:
Esse é o melhor!
Invejável... Parábens aí rsrs
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