sábado, 20 de março de 2010

Se eu tivesse um ideal.

Eu queria ter o mundo aos meus pés, mas nas mãos, bastaria ter-nura. Queria escrever um texto que ultrapassasse as eras, duvidasse da lógica e acabasse com a certeza. Que alcançasse as estrelas. Que fizesse tanta gente rir e chorar. O choro seria consolado, o texto publicado na testa de quem o lesse.
Eu queria bater no verdadeiro nariz do palhaço, para que ficasse realmente vermelho por cima da face branca e falsa, pintada de tinta e graça.
Eu queria tanta coisa, tanta coisa que eu ja tinha. Eu queria uma flor ja plantada e ja colhida, com uma carta de amor na hora da despedida. Eu queria a despedida. E eu quero o reencontro.
Saudade do que não conhecia e do que não existia, felicidade sem preço, desejo sem explicaçao. E eu sem nome... com fome. Fome e sede de poesia, mas não quero prato pronto feito de rima.
Quero me inspirar e esperar.
Depois expirar,
expiralar...
e pirar.

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