(ao Caio, que nunca mais vi)
Caio na rede feito peixe,
feito mosca na teia de aranha.
Feito cada espinha de gente,
espinho de rosa que arranha.
Caio no beijo do beijo que dei
naquele dia embriagado de sono.
Juro que queria e não queria dar
beijo naquele, daquele que sonho.
Caio então de tonta parecer
no mesmo dia parecia estar
e de tanto, tanto querer
hoje não lembro, nem se tentar.
Caio no rosto que já não me resta
Caio no resto que vem na memória
Caio na história que sempre faz festa
Caio na festa que me devora.
2 comentários:
eu caio na sua poesia com gosto, moça!
fico feliz que tenha gostado, mas ele fica engraçado quando se conhece certa historia. :x
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