domingo, 24 de julho de 2011

des[encontros]

Quais mãos tocam as minhas mãos que não tocam as suas? Mãos de cigana. E eu acredito se estava escrito na palma da palma que bato, nesse peito rasgado, coração quebrado de quando alguém tirou-me de mim.
Meu estranho amor de versos perdidos, quantos versos eu perdi? Quantos verbos não agi, naquela noite que perdi a conta das horas que dormi? Sonhava. Vontade nossa de cada dia, de não voltar pra casa, abortar missão planejada, provar o que não tem nome nem gosto e vai contra o contrário de tudo que quis. Foi sonho dormido, capaz.
Acorde nossos acordes que eu nunca pensei que pudesse sorrir ao dizer adeus a um olhar que entra no meu sem pedir permissão. Mas deixa eu te olhar, pra "te sentir inteiro e depois dizer se não é pra mim."
Fios dourados passados, cigana acertou. Sorriso bonito fugido das lendas, espero acertar. Se o Universo conspira contra nós, ou o contrário, ferindo padrões, não ligo! A cigana disse que te tenho escrito na minha mão. E se está escrito, eu acredito.



"esses encontros e desencontros
o mesmo sopro que atravessa eu e você."

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